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Breve Introdução

A Casa do Mandarim era a residência familiar de Zheng Guanying, personalidade importante e afamada dos finais da dinastia Qing e autor da famosa obra Advertências em Tempos de Prosperidade. A construção deste complexo de edifícios foi iniciada por Zheng Wenrui, pai de Zheng Guanying, sendo ampliado sucessivamente pelos irmãos de Zheng Guanying. Segundo uma placa de madeira antiga com inscrições, que se encontra no hall de entrada da Mansão Yu Qing, estima-se que o complexo foi construído antes de 1869.

A área do terreno do complexo é de cerca de 4000m2, sendo, ainda hoje, a maior residência privada na história de Macau. O complexo tem as características típicas de uma residência tradicional da região de Cantão, integrando também algumas características da arquitectura de estilo ocidental, sendo um bom exemplo da convergência das culturas chinesa e ocidental em Macau.

Desde meados do século passado, quando os descendentes da família Zheng se mudaram para outros países, muitos espaços da Casa do Mandarim foram arrendados a outras famílias, servindo de inspiração ao filme 72 famílias de Inquilinos, que recria os espaços e a ambiência que o complexo teria na época e o aspecto das estruturas originais. Uma vez que o complexo carecia de manutenção apropriada, o mesmo foi por várias vezes consumido por incêndios que danificaram alguns espaços importantes. Quando o Governo da R.A.E.M. tomou posse da propriedade em 2001, quase 80% da Casa do Mandarim encontrava-se destruída, com diferentes graus de degradação.

Posteriormente, com o apoio de peritos em restauro, o testemunho de alguns dos inquilinos anteriores e com base numa pesquisa prévia, o complexo começou a ser recuperado de modo a garantir princípios de autenticidade e integridade adequados. Após oito anos de esforços conjuntos, as suas características arquitectónicas e espaciais originais foram recuperadas com sucesso.

Nesta exposição em que se apresentam várias fotografias que bem ilustram o estado em que o complexo se encontrava antes da intervenção, destacam-se também os materiais que foram utilizados no processo de recuperação e os esforços de preservação dos elementos arquitectónicos originais, na esperança de partilhar com todos os visitantes informações importantes sobre o complexo processo de recuperação que esteve na base do projecto de restauro da Casa do Mandarim.

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